Há dias...

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... em de deviamos poder escolher em que botão carregar:

Se no de acordar e viver o dia.
Se no de continuar a dormir até ao próximo dia bom.

Boa noite*

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Para quem lhe servir a carapuça...

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(...)

Ficam cínicos, brutais
Descendo cada vez mais
P’ra subir cada vez menos
Quanto mais o mal se expande
Mais acham que ser grande
É lixar os mais pequenos


Quem escolhe ser assim
Quando chegar ao fim
Vai ver que errou o seu caminho
Quando a vida é hipotecada
No fim não sobra
E acaba-se sozinho

(...)


Letra e Música:
José Mário Branco
Do que um homem é capaz
Resistir é Viver

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O Jesualdo tinha razão...

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ninguém estava a dar a importância devida ao derby da cidade do Porto. E afinal havia mesmo razões para dar...

vamos lá ver o que acontece amanhã, aqui por baixo...

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Um ano, dois anos, dez anos, mil anos...

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"Um ano. Um ano cheio de fins, em que todos os dias te esqueço. Um ano cansado de ouvidos e de dedos à escuta, na mira de um suspiro teu, de um relance foragido, de um sopro. Um ano repleto de palavras minhas e parco em palavras tuas, de memórias brumosas, como fantasmas de piratas no nevoeiro, sem rumo. Um ano de um querer solitário e a noção risível de quão patético é o amor de um lado só. Inevitável, avassalador, incumprido, no seu silêncio emparedado. Sempre a fingir que não é nada, que não foi nada. Caíram, entretanto, muitos factos sobre mim, coisas, chatices, conteúdos programáticos: encheram-me até cima, até toda eu ficar ocupada em trabalhos, até o meu último fio de cabelo ficar com a agenda preenchida. Não adiantou: um ano, dois anos, dez anos, nunca deixarei de pensar em ti, de te querer e de fazer caber um bom bocado de ti dentro de mim. Mas não to digo, nem pensar: não suportaria que me olhasses com a estranheza e a perplexidade dos indiferentes, como se olha um maluco desdentado que nos pedincha um cigarro na rua."

www.amoratrevido.blogspot.com

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ATENÇÃO: O cravo começou a perder a cor!

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Hoje, noite de Abril, sem lua,
A minha rua
É outra rua.

Talvez por ser mais que nenhuma escura
E bailar o vento leste
A noite de hoje veste
As coisas conhecidas de aventura.

Uma rua nova destruiu a rua do costume.
Como se sempre nela houvesse este perfume
De vento leste e Primavera,
A sombra dos muros espera

Alguém que ela conhece.
E às vezes, o silêncio estremece
Como se fosse a hora de passar alguém
Que só hoje não vem.

Noite de Abril
Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética
I

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I have a dream

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O Paulo da diferenças

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Este para mim é um dos personagens mais bem feitos do Herman.
A par do Feuisberto Uauande.
Este mais recente programa do Herman, para mim, deixa um pouco a desejar, quando comparado, como qualquer um dos outros de personagens que ele fez noutros tempos.
Mas no meio de sketches que não consigo achar muita graça, esta personagem que consegue identificar as diferenças rapidamente, achei muito bom... Este e o sketch do "Homem do estalinho" . Vale a pena o click.

A titulo de curiosidade:
Parece que os sketches do Hora H são mais vistos no Youtube do que na emissão da SIC

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Até um outro dia

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Fim do dia.
Quente. Abafado.
Dia de Verão.

Eu. Comigo mesma.
A marginal.
Sempre a marginal.
Eu e o meu companheiro de pensamentos.
Sempre ele.
Na marginal.

O cheiro a maresia.
O cheiro a um fim de dia de praia.
A temperatura ideal.
A luz perfeita.

Segunda-Feira.

O silêncio da "aldeia" bem perto da cidade.
Fica a memória.
Comigo!

Até um outro dia.
Igual. Ou não.
Só parecido.

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Com um sorriso na cara

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Todos os dias o ritual é o mesmo. Ligar o computador e enquanto o Outlook descarrega os emails acumulados, leio as gordas dos jornais diarios e todos os dias, sem falta, vejo as novidades da musica no discodigital.

Hoje ainda com os olhos meios fechados, nem quis acreditar:
Aimee Mann no Coliseu dos Recreios, dia 25 de Julho.
Senti o sorriso a rasgar-me a cara.

Assim:

:D

Ainda nem acredito bem... Sem dúvida um dos concertos mais esperados da minha vida.
Nem sei explicar porque. Mas mal posso esperar... Que grande surpresa!

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Páscoa sem Compasso

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É Páscoa.
Este ano em Oeiras.
Mas é estranho...

Aqui a procissão que acaba de passar, não tem a mesma emoção.
Não tem senhoras descalças. Nem velas. Nem senhor dos Passos. Nem Pálio.

Aqui na Páscoa, não se espera ouvir os sinos, nem a chegada do Compasso para abençoar a casa e dar a cruz a beijar...
Não há todo o misterio que me fazia esconder no quarto, com medo, quando era pequena.

Este ano não há pasteis de massa tenra quentinhos, acabados de fazer. Nem para o ano... Daqueles já não vai haver mais. Nem bolos de noz...

Aqui, não há folar de carne. Dos grandes. Não vai haver o cabrito assado no forno de lenha, no Domingo.

Este ano a Páscoa tem outro sabor.

Todos sabem o quanto gosto de Lisboa, mas aqui há coisa que sabem a plástico e as épocas festivas, parecem-me descartáveis.

Agora, deu-me vontade de ouvir de novo o Jorge. (Qual Jorge?). Este Jorge. Que, pelo que se ouve dizer por aí, se prepara para nos mostrar um novo disco muito em breve.

A Marta chega hoje de Amesterdão. :D

É Páscoa em Oeiras.
É Estanho...

Enquanto houver estrada prá andar...
... a gente vai continuar!

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