Cuidado justamente com as imitações...

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"(...)

Ficava de olho aberto
via as coisas de perto
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

(...)"


A Noite Passada

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Moita . 27 . Janeiro . 2006



A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste

A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos

A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"

Letra e Música: Sérgio Godinho



Moita . 27 . Janeiro . 2006




Moita . 27 . Janeiro . 2006


E quando podia ser esta a "cara" do nosso país:

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vai ser esta:


E o pior de tudo nem é a cara... é a cabeça e o que está dentro dela...


Enfim... estamos entregues ao homem do talho!


99,9%

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Li este post no blog Cibertúlia e identifiquei-me a 99,9% com o que escreveu o seu autor.
É exactamente isto que eu penso em relação às eleições do próximo Domingo para Presidente da Republica.

Só não é 100% porque seria demasiado estranho...

Portanto, se não me passar nenhuma coisa má pela cabeça, a minha opção está tomada...

in
Cibertúlia:

"O voto e a portugalidade

Andei aqui umas semanas agastado, com a angústia de saber em quem votarei no próximo domingo, caso deus nosso senhor me dê saúde para lá chegar.

Cavaco nunca, decidi. Não gosto do homem, da atitude, do cepo.Soares custava-me. Andei ali nas luzes da cidade a ver se o homem ainda dizia alguma coisa de nova, mas nada. Sai-lhe o discurso que, mascarado de optimismo, é pessimista e de fim-de-mundo. Ou ele ou o caos. Também não quero. Chega de medo mascarado.

Depois Alegre. Que grande bico de obra. Entusiasmei-me com a coragem do homem. A poesia trovadoresca que escreve é bonita, a prosa tem sensibilidade. Avançar contra o Sócrates e os lacaios do costume parecia-me bem. Mas ao longo da campanha, foi-me desiludindo. Que raios, será que a alma de poeta é tão tímida que o “a mim ninguém me cala” só funciona quando o querem calar?

Jerónimo. Doce Jerónimo. Quando está à solta, parece um D. Sebastião do novo comunismo. Mas quando se cansa ou está em conferência de imprensa, lá vem o chavelho do discurso redondo. Corta. Não quero.

Louçã. Dedidi rapidamente. Um homem que autoriza que o seu site na net se chame franciscopresidente é um egocêntrico. Depois, lá emendaram a mão e puseram um simples fl2006. Mesmo assim, não me trouxe maior novidade. Longe vão os tempos do PSR. Este é o tempo do RSFF dirigido ao PS.

E Garcia Pereira. Até tinha graça, mas o cachecol vermelho como cedência ao marketing e as ideias peregrinas – como esta de haver três supremos tribunais no País -, estão a dar cabo da inocência do senhor.

Abstenção, nunca. Nulo ou branco, não me convencem.

Alegre, pá, és o mal menor. Levas daqui um voto. Não convencido. Mas cheio de esperança. Não desiludas. Ou então, recita o Nambuangogo. Sempre é melhor."

...


A ver vamos.... digo eu!


A pedido de algumas familias...

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Aqui ficam algumas das fotos que fiz na Gala Equestre do Cavalo Lusitano, no Pavilhão Atlântico, em Dezembro passado...



Pavilhão Atlântico . 22 . Dezembro . 2005




Pavilhão Atlântico . 22 . Dezembro . 2005




Pavilhão Atlântico . 22 . Dezembro . 2005




Pavilhão Atlântico . 22 . Dezembro . 2005


Não entendo...

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Confesso aqui umas das coisas que mais me deixa inquieta...
Não consigo compreender como é que há pessoas que não gostam de política...

Que não gostem de alguns políticos... eu entendo. Que não gostem de partidos políticos, também. Agora que não gostem de política, isso já não.


A palavra Política (se não estou em erro), vem do grego POLIS.


Ora Polís quer dizer nada mais nada do que Cidade - Estado, e portanto política querá dizer, nada mais nada menos, que governar e administrar os homens e as coisas, particularmente organizar dirigir os estados ou as ditas cidades, bairro, quarteirão, prédio, casa, quarto...


Não entendo como as pessoas se alienam em participar naquilo que é a organização das suas vidas, das suas envolventes, das suas comunidades, enfim... de tudo o que as rodeia e lhes diz respeito.


Mas o que eu não entendo mesmo, é como há pessoas que conseguem não ter ideiais! E cada vez mais as vemos aí. Sem opinião sobre nada... porque isso dá muito trabalho. Mas sempre com a celebre expressão na ponta da língua: "Isso é tudo a mesma Merda!"

Não têm princípios, valores... ou pior, não reconhecerem a importância destes para as nossas/suas vidas!

Não entendo porque é que a minha geração não lê jornais, não sabe o que se acontece, a não ser os fedivers (ou como alguns chamam "fight divers". E pronto, depois o que as prende aos notíciarios são os bolos reis, os bailaricos, e os entorces de joelhos... Enfim...


...


...



A sério, isto incomoda-me!
Grrrrr!!!!



A verdadeira feira, da pequena vila da Golegã, acontece sempre no calendário de modo a celebrar também o dia de S.Martinho - aquele senhor que rasga a sua capa e em que a moral da história é o do amor pelo próximo e pela solidariedade.

Não, a lenda não tem nada a ver com castanhas assadas. Então e os cavalos em que parte entram na história? Será que S.Martinho ia a cavalo quando passou pelo pobre vagabundo sem roupa... Talvez!

A verdade é que a Golegã, terra de campinos e de cavalos, "veste" o seu melhor fato, todos os anos, e organiza a Feira Nacional do Cavalo em que recebe pessoas de todo o País e até do estrangeiro.

Infelizmente, a Golegã é ainda mais conhecida em determinados meios sociais como um acontecimento, o chamado evento, onde as senhoras e os senhores passeiam os seus trajes típicos os que os têm, ou os seus chapéus e boinas que nunca mais usam durante o resto do ano...

Enfim... em Novembro de 2005, estive lá, pela primeira vez (para muitos, um escandalo)... e fui para ver cavalos...



Feira da Golegã . Novembro . 2005





Feira da Golegã . Novembro . 2005





Feira da Golegã . Novembro . 2005


Ah, é verdade! E jantar as melhores Migas de espargos com carne de porco que alguma vez comi...


Braille Visual

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Tive uma falha tremenda...
Esqueci-me de referir uma coisa importante. Como surge este post.
Há uns tempos tinha visto no google o aniversário do Sr.Braille e tinha visto uma imagem de Braille Visual. E umas semanas mais tarde, numa das visitas ao PRESENTE da Sra Engenheira Mi, que está sempre em cima do acontecimento... descobri este site:



Ju
(em braille visual)
http://www.nbp.org/ic/nbp/braille/


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