O dia.

0 comments

Há um dia em que deixa de fazer sentido. 
O que havia, e nos fazia crer (e querer) que era para sempre, desvaneceu-se e ficou o vazio.
Depois vem o tempo em que entendemos o que foi. Não há arrependimento. Mas já não é mais do que passado de um presente em que em nada nos revemos. 
É isso que nos dá a certeza que já não é. que não há sempre e muito menos para sempre. nem o contigo. 

foste. já não és. daquela forma.
nem eu sou.
e não, não foi hoje o dia.
já tinha sido.


sabias?

1 comments

Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós    [Antoine Saint-Exupéry]

Etiquetas:


type dylan

0 comments


medo.

1 comments

medo. não é bem...
medo. talvez...

não sei se é isso. mas é qualquer coisa lá perto.
são as tais muralhas erguidas à volta do peito que não deixam partir, nem deixam chegar.
Não se vive mas também não se sofre.
Acho que é isso. Leva-se tanto tempo a perceber que depois já nem se distingue o que é.

E depois há situações inesperadas que nos trocam as voltas.
Como um teste à estabilidade das muralhas.
E não é fácil saber a sua resistência. O que será capaz de as derrubar. Provavelmente, nem a força de um dragão.

E entretanto vive-se: um dia de cada vez.

medo.
medo.
ok. é isso.


um dia havemos de lá chegar.

1 comments

(...)
Se eu não morresse, nunca! E eternamente
Buscasse e conseguisse a perfeição das cousas...
(...)


in O Sentimento dum Ocidental 
Cesário Verde

Etiquetas: , ,


Não digas nada!

2 comments



Por vezes as simples pequisas levam-nos a blogs, que por sua vez vão dar a blogs, que estão ligados a outros blogs.
E onde menos esperamos encontramos lugares comuns.
Quem escolheu esta imagem para ilustrar este poema não conhece por certo este lugar...

bruxedos: mais um.

Etiquetas: , , ,


About me

online



Os olhos dos meus amigos

Olhares obrigatórios

Leituras diárias

Olhares Anteriores





Olhares arrumados


ATOM 0.3