medo.


medo. não é bem...
medo. talvez...

não sei se é isso. mas é qualquer coisa lá perto.
são as tais muralhas erguidas à volta do peito que não deixam partir, nem deixam chegar.
Não se vive mas também não se sofre.
Acho que é isso. Leva-se tanto tempo a perceber que depois já nem se distingue o que é.

E depois há situações inesperadas que nos trocam as voltas.
Como um teste à estabilidade das muralhas.
E não é fácil saber a sua resistência. O que será capaz de as derrubar. Provavelmente, nem a força de um dragão.

E entretanto vive-se: um dia de cada vez.

medo.
medo.
ok. é isso.



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